Tratamentos para serem realizados em crianças com TEA

Abordagens Terapêuticas do Transtorno do Espectro Autista

O Transtorno do Espectro Autista ou TEA é um tipo de transtorno relacionado ao neurodesenvolvimento e as suas principais características relacionadas aos comportamentos restritivos e repetitivos. Infelizmente, não existe uma cura para esse tipo de transtorno, mas existe tratamento.

Diagnóstico do TEA

Pode-se diagnosticar o TEA logo quando criança, pois existem alguns comportamentos que podem estar correlacionados. O ato de andar na ponta dos pés, balançar as mãos repetidas vezes, atraso na fala, empilhar ou enfileirar os brinquedos repetidas vezes, ter dificuldade de se relacionar com outras crianças, entre outros, são exemplos disso.

Lembrando que para se diagnosticar uma criança ou até mesmo um adulto com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é necessário ter uma equipe multidisciplinar, porque vários pontos são avaliados e não apenas o comportamento. Nesse caso, a equipe pode ser composta por psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros.

Meu filho foi diagnosticado com TEA. E agora?

Bom, nesse caso é necessário buscar mais informações sobre o TEA e a família pode fazer inúmeras perguntas para os médicos e para os profissionais que diagnosticaram a criança. Aqui, ter mais informações a respeito é de muita importância, mas também precisa verificar sites confiáveis para que a informação que esteja recebendo seja a correta.

TEA e o plano de intervenção

Também, é necessário falar sobre o plano de intervenção que seja mais adequado ao seu filho, já que esse plano precisa ser individualizado e atendendo as necessidades da própria criança e também da família. Esse plano precisa ser supervisionado por uma equipe experiente, profissional e multidisciplinar. Além disso, o plano de intervenção deve acentuar os pontos fortes e os desafios apresentados pela criança. Dessa forma, ela consegue se desenvolver e se tornar mais independente.

Apoio dos Pais para tratar o TEA

Os pais precisam participar no processo de intervenção do filho, para definir melhor os objetivos e as prioridades, podendo, assim, aplicar as estratégias de intervenção dentro de casa. Além disso, o plano de intervenção oferece uma recolha de dados contínua sobre a evolução da criança nos aspectos e caso não esteja havendo um progresso evidente, as atividades ou a atividade em específico pode e deve ser modificada.

Beatriz Morais Gil Pereira
Psicóloga
CRP: 05/70355
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Site: www.psicologabiamorais.com.br