A importância das Atividades Lúdicas nas Terapias com Crianças

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Atividades lúdicas terapia infantil TEA. As atividades lúdicas têm um papel essencial no processo terapêutico infantil. Elas não apenas promovem o engajamento da criança durante as sessões, como também favorecem o desenvolvimento emocional, social e comportamental. “O brincar é a linguagem da criança. É através do lúdico que conseguimos acessar sentimentos e promover mudanças reais no comportamento e na forma como ela lida com o mundo”, destaca a psicóloga Bia Morais.

A utilização do lúdico na Terapia ABA

É muito comum utilizarmos essas atividades durante as terapias, especialmente no contexto da Terapia ABA — Análise do Comportamento Aplicada — uma abordagem baseada em evidências científicas, voltada principalmente para crianças com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo Bia Morais, “A ABA utiliza o lúdico como ferramenta estratégica para promover a aprendizagem de habilidades e a modificação de comportamentos de maneira natural e prazerosa para a criança”.

Diversidade de atividades lúdicas aplicadas na terapia

As atividades lúdicas podem envolver jogos de memória, tabuleiros, pintura, contação de histórias, pular corda, entre outras ações planejadas de forma personalizada para cada caso. Essas práticas são incorporadas de maneira terapêutica para ajudar as crianças a regularem suas emoções, expressarem seus sentimentos, compreenderem regras sociais e desenvolverem a comunicação.

Benefícios emocionais e sociais das brincadeiras terapêuticas

A importância das Atividades Lúdicas nas Terapias com Crianças
Psicóloga Rio de Janeiro / Psicóloga Rj

“É através dessas brincadeiras que a criança aprende a esperar sua vez, a lidar com a frustração, a entender o medo e a se comunicar melhor com o outro. Pequenos jogos se transformam em grandes conquistas no desenvolvimento”, afirma Bia.

A importância do trabalho da equipe multidisciplinar

Outro ponto fundamental é o trabalho da equipe multidisciplinar e dos assistentes terapêuticos, que atuam diretamente nos ambientes naturais da criança — como casa e escola — ampliando os efeitos da terapia clínica. Isso garante que o aprendizado e os avanços ocorram também no dia a dia. “Quando conseguimos levar as atividades da clínica para a rotina da criança, o progresso é muito mais sólido e significativo”, explica Bia Morais.

Resultados positivos na autonomia e qualidade de vida da criança

Essas atividades não apenas contribuem para o desenvolvimento emocional e social da criança com TEA, como também promovem mais autonomia, autoconfiança e qualidade de vida. “Cada etapa vencida é uma vitória imensa. Ver uma criança desenvolver-se com leveza e alegria é a prova de que o lúdico transforma”, conclui a psicóloga.

Psicóloga Bia Morais
Psicóloga Rio de Janeiro / Psicóloga Rj

Beatriz Morais Gil Pereira é psicóloga especialista em Psicologia Hospitalar e Neuropsicologia Clínica, com experiência significativa em Análise Aplicada do Comportamento (ABA) para neuroreabilitação infantil. Atua como Assistente Terapêutica em uma clínica de neuroreabilitação, auxiliando no desenvolvimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista.

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